Resumo da StraubJunqueira na #ExpoGBC17

Na ultima semana a StraubJunqueira participou ativamente da GreenBuilding Brasil, o maior evento de construção sustentável da América Latina. Foram dias bastante agitados e muito produtivos para a SJ. Terminamos a semana cansados mas com muita alegria, orgulho e sensação de dever cumprido!

Confira o resumo dos principais acontecimentos:

Terça-feira – 08/08:

1. Os dois únicos projetos WELL do Brasil, apresentados pelo CEO do IWBI- Rick Fedrizzi, são de nossa consultoria;
2. Palestra, em parceria com o arq. David Ito, para apresentar o Projeto “Somos Todos Imigrantes” que estamos fazendo a consultoria GBC Casa;
3. Palestra do projeto “Residencia HLC” no Expo Stage Hall, que recebeu a Certificação GBC Casa Ouro (Primeiro do Brasil exceto versão piloto), sob nossa consultoria;
4. Resultado de um estudo intenso de sustentabilidade na indústria e a aderência às certificações LEED feito para a Marcetex e divulgado no stand deles;
5. Maquete do Projeto “Casa das Birutas”, que estamos desenvolvendo a simulação de eficiência energética para a Certificação GBC Casa.

Quarta-feira – 09/08:

1. O dia começou cedo no café da manhã das mulheres. A Arq. Luiza Junqueira participou como Honorary Chair;
2. Em seguida foi o Eng. Eduardo Straub que apresetou, em parceria com o USGBC e IWBI, uma palestra sobre LEED & WELL e o futuro das construções. A palestra lotou e agradou muito;
3. Mais tarde foi a hora de homenagear Henrique e Luciana Cury, entregando ao casal a placa da Certificação GBC Casa Ouro da residência deles.

Quinta-feira – 10/08

  1. Palestra dos Arquitetos Luiza Junqueira e Leopoldo Pelico e do Eng. Adalberto Alves sobre o Case de Sucesso “Martecex” no Expo Stage Hall.

Sexta-feira – 11/08

  1. Dia de visita técnica na Residência HLC Certificada GBC Casa Ouro. A visita foi guiada pelo Eng. Eduardo Straub que mostrou todas as tecnologias incorporadas na residência que contribuíram para o resultado da Certificação.

Agora vamos em frente, continuar trabalhando duro que o ano esta somente na metade!

LEED V4 – Mais um passo para a construção de um futuro mais sustentável

A StraubJunqueira é destaque mais uma vez na revista GBC Brasil!

“Nova versão do LEED traz inovação, regras mais rígidas e um olhar totalmente novo sobre o ciclo de vida da edificação. ” 

A Arq. Luiza Junqueira deu uma entrevista para a última edição da revista GBC Brasil (Ed. Jun/Jul 2017). Em matéria sobre os novos critérios do LEED V4, a arquiteta fala sobre a importância das Declarações Ambientais de Produto (conhecidas como EPD, que refere-se às siglas em inglês), tanto para as indústrias como para os consumidores finais.

Ainda, de acordo com Luiza, “O objetivo final de um EPD é servir como um documento de comparação. A partir do momento que eu tenho o EPD de um produto A, e de um mesmo produto B, eu consigo comparar quais são os impactos ambientais de cada um deles. Além de trazer a garantia de que as informações ambientais que foram declaradas pelo fabricante são verdadeiras.”

Em função das novas adaptações do LEED V4, mais especificamente no que tange às exigências relacionadas aos materiais e Declarações Ambientais de Produto, a StraubJunqueira abriu um novo núcleo de negócios focado em prestar consultoria à industria e fornecedores da cadeia de construção civil.

Leia abaixo a matéria na íntegra e saiba mais!

   

O Brasil passa por uma crise econômica e política sem precedentes – por Luiza Junqueira

Todos os dias, no mínimo desde 2015, escutamos alguma notícia sobre a crise econômica brasileira. De fato o Brasil passa por uma crise econômica e política sem precedentes e em meio a este cenário, um dos setores que mais sofrem é o da construção civil. A crise traz diversos impactos como a diminuição dos lançamentos, as taxas de vacância cada vez mais altas, as demissões em massa e a retração do setor. Somado a esses problemas, seguem-se uma série de escândalos de grandes empreiteiras associadas à Lava Jato e suas consequências como uma cascata inevitavelmente atingem os diversos fornecedores e prestadores de serviços ligados à essas grandes empresas.

Esse cenário traz um certo desanimo a primeira vista. Mas o fato é que são nesses momentos que devemos nos agarrar a novas oportunidades e nos capacitar para estarmos preparados para quando a turbulência passar!  Essa fala otimista soa até um pouco clichê, mas levantei algumas informações bastante relevantes que vão fazer você pensar duas vezes antes de falar que sua atividade foi impactada pela crise.

Começo com uma provocação; Você já ouviu falar em empregos verdes?

De acordo com a Organização Mundial do Trabalho “Os empregos verdes são empregos formais que contribuem para preservar ou restaurar o meio ambiente, reduzindo impactos ambientais, ajudando a proteger a biodiversidade e os ecossistemas, reduzindo o consumo de energia, a emissão de CO2 e evitando formas de desperdício e poluição em direção à sustentabilidade. Podem produzir bens ou fornecer serviços, sejam eles em setores tradicionais, como a indústria e a construção, ou em novos setores emergentes, como energia renovável e eficiência energética, mas que sempre beneficiem o meio ambiente, como por exemplo os edifícios verdes ou transportes limpos.”

Vamos então à uma pincelada de números e informações que chamam a atenção, sobre os empregos verdes no Brasil:

  • Dados do setor solar estimam que para cada megawatt solar instalado sejam criados entre 20 e 30 postos de trabalho (diretos e indiretos). Sendo assim, calcula-se que algo entre 60 mil e 99 mil novas oportunidades de emprego deverão ser criadas com o desenvolvimento do mercado de energia solar brasileiro até 2018.
  • De acordo com a Associação Brasileira de Energia Eólica – Abeeólica, o emprego em energia eólica no Brasil vai gerar 45 mil novas vagas, até 2019.
  • Segundo a revista EXAME, o setor de “materiais de construção sustentáveis” esta listado dentre as 8 áreas promissoras para se abrir um negócio no futuro

Já no setor de construção civil, embora venha sofrendo significativamente com os impactos da crise, a demanda por sustentabilidade e consequentemente a dos empregos verdes não param de crescer.  De acordo com a pesquisa “World Green Building Trends 2016” da Dodge Data & Analytics, o setor de construção sustentável global continua a dobrar a cada três anos, e irá alcançar a marca de 60% dos novos projetos sustentáveis até 2018.

Na ultima conferência do clima em Marrakesh – COP21, o World Green Buiding Council (WGBC) firmou um compromisso para reduzir 84 gigatons de emissões de CO2 nas edificações até 2050. Oito Green Building Councils já firmaram compromisso para participar deste projeto, incluindo o  Brasil, e dentre os objetivos do projeto esta a capacitação de 75.000 profissionais sobre a construção net zero até 2030, e 300.000 até 2050.

Já no Brasil, de acordo com a pesquisa “Tendências na Construção Civil Brasileira 2015”, em 2009, as obras sustentáveis no Brasil representavam 1% de todo m2 útil de construção, em 2014, atingiu o patamar de 7,3%, representando uma evolução de 780% ao longo desses anos.

O ano de 2016 foi o que mais acusou registros de empreendimentos buscando a certificação LEED. Além disso novos projetos de leis, leis, resoluções, normativas e políticas publica, surgem a cada dia no Brasil propondo benefícios e isenções fiscais para as construções sustentáveis, as energias renováveis e a reciclagem. Para atender à essas novas leias e demandas, são necessários cada vez mais profissionais capacitados. Mas aonde estão e quem são esses profissionais?

Pouco se fala mas até 2030, todos os edifícios (públicos, comerciais, de serviços e residenciais) deverão possuir a etiqueta de eficiência energética do Procel, além de já ser obrigatória para novas construções e reformas de edificações públicas federais, através da Instrução Normativa 02/2014 do Ministério de Planejamento, Orçamento e Gestão.

Uma pesquisa publicada pelo Conselho Brasileiro de Construção Sustentável intitulada “Aspectos da Construção Sustentável no Brasil e Promoção de Políticas Públicas 2014” mostrou que há um grande desconhecimento no mercado a respeito dos benefícios da construção sustentável, além de ter apontado a falta de profissionais capacitados e a baixa oferta de treinamentos para esses profissionais.

Hoje já são mais de 1.200 empreendimentos buscando a Certificação LEED no Brasil, o que coloca o pais na colocação de n°4 no ranking de países com maior quantidade de construções sustentáveis. Ainda que esse numero seja extremamente significativo, o Brasil conta hoje com somente 375 profissionais certificados (LEED GA e LEED AP), ou seja; são mais de 3 projetos para cada profissional. De acordo com o censo do Conselho de Arquitetura e Urbanismo – CAU, em 2012 eram cerca de 95 mil arquitetos com registros ativos no Brasil, sem contar os engenheiros civis e todos os outros profissionais que atuam ou podem atuar nas construções sustentáveis. A conclusão dessa análise é simples: tem muitos profissionais atuando no mercado de construção civil, mas pouquíssimos preparados para a demanda inevitável da construção sustentável.

Ninguém precisa ser um expert em economia para saber que as crises são cíclicas, é só olharmos para a historia do Brasil nos últimos 50 anos; foram pelo menos 4! E após as crises, os mercados voltam a se fortalecer e a economia girar. Ou seja, cedo ou tarde (esperemos que mais cedo do que tarde) isso irá acontecer, e a roda vai voltar a girar a todo o vapor! Mas com uma diferença sem sobra de dúvidas; cobrando de forma muito mais pesada a inclusão de ações sustentáveis!

Portanto uma coisa é certa; são nas crises que surgem as grandes ideias e as oportunidades, são nesses momentos que devemos olhar para nossas carreiras, identificando aonde e como podemos melhorar, e definindo ações para driblarmos o mau desempenho econômico e obtermos sucesso!

Cursos de aperfeiçoamento, sejam de curta ou longa duração são ótimos para momentos como esses. O profissional que visa ter um emprego verde e estar preparado para as novas demandas, que já batem à nossa porta, deve conhecer e saber por em prática a sustentabilidade. Neste sentido as acreditações profissionais, como o LEED GA, LEED AP, Profissional GBC Casa, entre outras vêm para contribuir com esta necessidade e a incentivar que a régua de qualidade e capacitação do mercado esteja sempre atualizada e evoluindo constantemente.

Minha sugestão? Corre e vai se atualizar, nunca é tarde para estudar e informação nunca é demais! E o mercado? Ahh, ele vai melhorar, esteja preparado!

 

Texto original publicado no Blog do Green Building Council Brasil – https://goo.gl/sVCdYs

Tendências para o Setor Residencial – por Eduardo Straub

Estamos de mudança! Uma mudança comportamental. E o caminhão baú que veio buscar nossas condutas já está lá fora. Ele chegou devagarzinho, ainda de madrugada, e aguardou até que o Sol tímido aparecesse para dizer que já era hora. Duas buzinadas foram o suficiente para nos acordar e nos fazer lembrar que ainda tínhamos que empacotar boa parte das nossas atitudes e maneiras de como vemos o mundo. A correria começou e o motorista, percebendo nossa agitação e receio, se mostrou impaciente.

Em uma palestra intitulada “Sair-se bem com atitudes verdes”, o professor Geoffrey Heal, da Columbia Business School, descreveu um experimento realizado em uma loja de departamentos em Manhattan. O estudo analisou dois conjuntos de toalhas feitos por marcas concorrentes, produzidos de forma sustentável, com algodão orgânico e mediante condições de comércio justo. Nenhuma informação a esse respeito foi dada inicialmente aos consumidores. Posteriormente, um dos conjuntos de toalha recebeu um “selo verde”, o que resultou em um aumento de 10% nas vendas. O volume de vendas só caiu para o nível antigo quando o preço desse mesmo jogo de toalhas subiu 20%. Os selos do primeiro conjunto foram então retirados e foi a vez do segundo receber a etiqueta que afirmava que o produto tinha sido produzido respeitando as normas de responsabilidade socioambiental. Assim como o primeiro, foi a vez do segundo ter suas vendas disparadas. (Corporação 2020, p.154)

Em média, 40% da população brasileira indica que a certificação ambiental é importante e aceita pagar até 10% mais caro por produtos com selos verdes, 36% acreditam que as etiquetas ambientais são capazes de certificar a sustentabilidade do processo produtivo da mercadoria, e 98% optariam por fornecedores de produtos certificados (Federação Brasileira de Bancos, 2010).

Uma pesquisa realizada pela CBIC em 2013 com 1.123 entrevistados de 23 estados brasileiros sobre diferenciais buscados em imóveis chegou no seguinte resultado:

Interessante ver que a economia não é o fator determinante para a compra de um imóvel. Um artigo bem interessante da Galeria da Arquitetura traz o conceito da arquitetura residencial nos dias de hoje. “Nas últimas décadas, novos ambientes ganharam destaque em projetos residenciais, como closets, home-office e academia, recebendo a mesma atenção dos tradicionais cômodos de uma casa. Nos apartamentos, o que vêm ganhando espaço são as varandas gourmet, vistas como um espaço ideal para reunir familiares e amigos.” Inclusive, se olharmos para os edifícios residenciais, hoje não basta mais somente um jardim bonito. O que as pessoas buscam é uma área externa com um jardim bonito, brinquedoteca, playground, salão de jogos, quadra poliesportiva, piscina, sala de ginástica com aparelhos modernos, spa, e por aí vai.

Engraçado que quando vejo isso, me vem à cabeça ‘Conforto! Conforto! Conforto! Sustentabilidade! Sustentabilidade! Sustentabilidade! Qualidade de vida! Qualidade de vida! Qualidade de vida!’

Mas lembre-se, estamos no final da nossa rua com nosso caminhão de mudanças e novas tendências surgirão ao dobrarmos a esquina.

“Os Millennials estão aí!” Ouvimos sempre como se fosse algo com que, ou quem, tivéssemos com que nos preocupar. Um artigo da Forbes, escrito pelo Dan Schawbel, alerta que eles já representam grande parte da população mundial, com grande poder econômico, que influenciam a todas as gerações, vieram para mudar o mundo e, que ao contrário do que se imaginava, é uma geração super fiel a marcas desde que estas demonstrem qualidade e responsabilidade socioambiental em seus produtos.

Para comprovar essa tendência, uma pesquisa realizada nos Estados Unidos mostra o quanto as pessoas, por idade, estão propensas a pagar por uma casa saudável. O resultado foi que tanto os Millennials quanto os aposentados pagariam a mais por uma residência saudável.

Ainda sobre o mesmo gráfico, porém, juntando o percentual das pessoas que pagariam a mais por uma residência saudável e comparando com o percentual dos que não pagariam a mais ou dos que não souberam responder, temos:

O que será que nos espera? O Global Wellness Institute sinaliza que o mundo se prepara para viver o momento da qualidade de vida, bem-estar e saúde nos próximos 5 a 10 anos. Então, aquele conceito sobre edifícios residenciais com spas, jardins bonitos, playgrounds, varandas gourmets… já não será mais suficiente. As pessoas buscarão isso também, mas elas estarão mais propensas por edifícios que atendam outras de suas necessidades, edifícios que tenham em seu conceito uma preocupação com sua saúde e bem-estar. Que tenham planos de qualidade do ar e da água para consumo, que priorizem a iluminação circadiana, que lhes traga conforto acústico, térmico e de odores, que as façam sentir-se bem a ponto de se sociabilizarem com seus vizinhos, que integre conceitos de biofilia e beleza, que permita uma melhor concentração de seus ocupantes para tarefas diárias como estudo e home office, além de proporcionar paz e tranquilidade.

Toda mudança é uma grande confusão. Mistura sentimentos de medo, desafio e esperança. E no meio disso tudo há ainda quem perguntará, atônito “Esquecemos da segregação, do poder e do materialismo! Vamos voltar para buscar?”

O motorista irá sorrir e dizer “Não precisamos disso, para onde vamos teremos unidade, paz e comunidade.”

 

Obs.: Não deixe de comentar!

 

Novo curso sobre WELL Building Standard já está com inscrições abertas no site do GBC Brasil.

Turma dia 07 de agosto. Veja aqui!

 

Texto escrito por:

Eduardo Straub, WELL AP e LEED AP BD+C, Sócio-Proprietário da StraubJunqueira (Consultoria Especializada em Construção Sustentável e Qualidade de Vida, Saúde e Bem-Estar), empresa membro do GBC Brasil, e Professor do curso “WELL Building Standard“, oferecido pelo GBC Brasil.

 

Em agosto, a SJ estará na GBC Brasil – Conferência Internacional e Expo 2017

De 8 a 10 de AGOSTO, a StraubJunqueira estará disseminando seu conhecimento na GBC Brasil – Conferência Internacional e Expo 2017!

Veja nossa programação:
– 08/ago – HLC: Pioneiro na Certificação Casa – Expo Hall Stage;
– 09/ago – Well e LEED: Alinhamento para Sustentabilidade Avançada – Sessões Educacionais, Sala 1;
– 10/ago – Visão de Futuro: caminhos e lições aprendidas por uma indústria familiar em direção a sustentabilidade – Expo Hall Stage.
Para mais informações e inscrições clique AQUI.

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StraubJunqueira faz consultoria para Selo Verde “GBC CASA”, a 1ª casa do Brasil

A StraubJunqueira é responsável pela consultoria da 1ª casa (sem ser piloto) em processo de Selo Verde “GBC Casa” do Brasil!

A certificação da residência no bairro nobre Vila Nova Conceição, na zona sul de São Paulo, onde mora Henrique Cury, está em processo e o certificado concedido pelo Green Building Council Brasil (GBC) está previsto para ser entregue em agosto deste ano.

Saiba mais na notícia do Estadão:
https://goo.gl/zqKUZW

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EXPO REVESTIR 2017 – GREEN TALKS – REFERENCIAL GBC CASA

No dia 8/3/2017, as 11:30h, estaremos na Expo Revestir ao lado do nosso amigo e arquiteto David Ito para falarmos um pouco mais do projeto social de uma ONG que busca trazer sustentabilidade e integração para famílias refugiadas.

São 32 residências de baixo custo cujo propósito é abrigar famílias refugiadas por 6 meses, que é o tempo estimado para reinserção social. O projeto foi muito bem elaborado pela David Ito Arquitetura e conta com profissionais multidisciplinares trabalhando de forma voluntária.

Mais! O projeto, com a consultoria da StraubJunqueira, vai buscar o nível Ouro da certificação Referencial GBC Casa, que visa a construção sustentável de residências unifamiliares e condomínios residenciais verticais e horizontais.

Sendo assim, o projeto será construído de forma a:

  • Implantação – impactar positivamente no local em que o projeto está inserido. Tanto de forma ambiental quanto social;
  • Paisagismo – plantar vegetação nativa para reduzir a necessidade de irrigação e promover a biodiversidade da região;
  • Efeito Ilha de Calor – realizar estratégias de forma que o projeto não impacte no microclima local;
  • Eficiência Hídrica – utilizar tecnologias simples, porém, eficientes, para reduzir o consumo de água tanto dentro das residências como nas áreas externas;
  • Eficiência Energética – será feita simulação computacional para direcionar as estratégias e tecnologias empregadas para reduzir o consumo energético do condomínio;
  • Materiais e Recursos – durante a fase de projeto e obra, haverá um cuidado na escolha de materiais que não agridam o meio ambiente e a saúde dos usuários;
  • Gestão de Resíduos – os resíduos gerados durante a obra serão reciclados ou reutilizados. Além disso, haverá uma política para a gestão dos resíduos durante a fase de operação do projeto;
  • Radônio – será feita uma análise no terreno para verificar a existência desse gás nobre e nocivo a saúde humana;
  • Saúde – o projeto considera a questão do conforto, limpeza e controle de partículas contaminantes;
  • Acessibilidade – o projeto atenderá os requisitos da NBR 9050;
  • Social – não basta construir de forma sustentável, as pessoas que trabalham no projeto ou que residem no entorno também precisam conhecer o empreendimento e saber do porque das estratégias em construção sustentável adotadas no condomínio. Dessa forma, haverá uma preocupação em disseminar todo esse conhecimento durante as fases de construção e operação.

Certificação WELL – Saúde, Bem Estar, Produtividade e o Case SETRI

A SJ saiu na revista Greenbuilding Brasil #11 de janeiro 2017 falando sobre Saúde e Bem estar e o case da primeira Certificação WELL da América Latina!

O matéria expõe a importância de se pensar nas pessoas como foco de desenvolvimento dos projetos, levando em consideração a saúde e bem-estar dentro dos ambientes construídos, além de apresentar o case do escritório SETRI (1 da América Latina), suas dificuldades e aprendizados.

Confira a matéria na íntegra no link a partir da pg. 28

Certificação WELL promove saúde e bem estar nas edificações

Saiu o Case da SETRI, com consultoria da SJ, no Blog do GBC Brasil. Confiram no link ou na matéria na íntegra abaixo!

Com cerca de 2 milhões de metros quadrados construídos em 12 países, a certificação WELL ganha espaço no mercado da construção sustentável na promoção de saúde e bem-estar dos usuários
Projetar e construir ambientes que promovem a saúde e bem-estar aos usuários se tornou um dos pontos mais importantes no âmbito da construção civil.  Estes requisitos têm sido cada vez mais relevantes como fatores de decisão dos consumidores em geral. A certificação WELL Building Standard foi desenvolvida para atender esta demanda na busca por qualidade de vida, saúde e produtividade dos usuários aliada à sustentabilidade ambiental dentro dos espaços construídos, além de ser uma ferramenta complementar a Certificação Internacional LEED. Esta integração entre o IWBI (International Well Building Institute) e o GBCI (Green Building Council Institute) com as ferramentas certificadoras WELL e LEED  proporcionam um desenvolvimento mais assertivo e garantem resultados positivos. A certificação WELL baseia-se em sete categorias, tais como, ar, água, alimentação, luz, fitness, conforto e mente. Um olhar mais atento para estes conceitos mostra que eles são significativamente relevantes em um edifício, uma vez que passamos cerca de 90% do tempo de nossas vidas em ambientes construídos.  Atualmente, mais de 80 edifícios com cerca de 2 milhões de metros quadrados localizados em 12 países já possuem a certificação ou encontram-se registrados, em fase de desenvolvimento. O Brasil já teve o primeiro projeto registrado na Certificação WELL Building Standard, o escritório da SETRI (empresa Membro do GBC Brasil), em São Paulo. A versão 1 da certificação abrange tipologias como edifícios de escritórios comerciais e institucionais que vão desde edifícios novos e existentes, projetos de interiores, novos e existentes, até a categoria Core & Shell que contempla a estrutura do edifício, incluindo o posicionamento das janelas e vidros na fachada, as proporções da construção, o sistema de aquecimento, refrigeração e ventilação e a qualidade da água fornecida ao edifício. Esta tipologia também avalia as instalações e oportunidades de bem-estar no terreno. Visando a melhoria contínua e avanço da certificação e de seus resultados foram desenvolvidos pelo IWBI programas pilotos para o setor de varejo, residências multifamiliares, educação, restaurantes, cozinhas comerciais, instalações de saúde, instalações esportivas e setor publico. A implantação da certificação WELL nas edificações traz efeitos benéficos tanto para a questão humana quanto para o lado econômico. O ambiente com características adequadas e saudáveis contribuiu de forma plena para o bem-estar, conforto, aumento de produtividade e diminuição do absenteísmo, melhora da satisfação e promove até a felicidade dos ocupantes. Além disso, influenciam diretamente nos efeitos psicológicos, frequentemente causados por ambientes cujas rotinas possuem alto nível de stress, como é o caso das edificações hospitalares. Além dos benefícios imensuráveis proporcionados à vida e a saúde dos usuários, a certificação permite agregar ao projeto um elevado potencial comercial, através do retorno de investimentos significativos, fruto da redução de despesas em longo prazo tanto com pessoal quanto com relação à vida útil do edifício.
Estudo de caso aponta que 94% obtiveram impactos positivos no desempenho de seus negócios 
De acordo com estudo de caso realizado pelo IWBI, com os usuários do primeiro edifício certificado WELL Building Standard, a sede da CBRE na Califórnia, 83% dos ocupantes disseram sentir-se mais produtivos e 92% informaram que o novo espaço de trabalho criou efeitos positivos na saúde e bem-estar. Voltando-se para o lado comercial, 100% das empresas confirmaram o interesse de seus clientes por este novo método de trabalho, além disso, 94% garantiram que obtiveram impactos positivos no desempenho de seus negócios. “Investir na saúde e bem-estar dos colaboradores tem o potencial de ajudar as empresas a reter os melhores talentos, aumentar a produtividade dos funcionários e satisfação, fortalecer os esforços de responsabilidade corporativa e reduzir o absenteísmo”, ressalta Paul Scialla, diretor executivo da Delos, fundadora do WELL Building Standard. A ferramenta WELL Building Standard é fruto de sete anos de pesquisas e investigação através da colaboração por conceituados profissionais da medicina, da ciência e profissionais da indústria. O principal foco na criação desta certificação, como já dito acima, é o bem-estar e a saúde humana, fatores que exigem a necessidade de um corpo de profissional qualificado para seu desenvolvimento. Os recursos inerentes à certificação WELL contribuem diretamente em sistemas vitais da saúde humana. Outra figura importante no processo de certificação WELL é o profissional acreditado ,WELL AP, que possui conhecimento sólido e especializado voltado para saúde e bem-estar nas construções. De acordo com Paul Scialla, a credencial WELL associada ao profissional acreditado LEED promove oportunidade e um diferencial frente ao mercado da construção civil. “A certificação WELL está levando a indústria a repensar a sua abordagem para a construção sustentável, a criação de uma nova oportunidade de mercado, colocando as pessoas no centro das decisões de projeto e construção”, garante o especialista.
O processo de certificação WELL
O processo de certificação WELL envolve cinco etapas: Inscrição; Documentação; Verificação de desempenho; Certificação; e Recertificação (não aplicável para Core & Shell). O Os projetos que buscam a Certificação WELL devem se registrar no IWBI através do WELL Online.
As equipes de projetos podem registrar o projeto a qualquer momento à medida que evoluem no processo de desenvolvimento do projeto. Entretanto, é mais vantajoso registrar o projeto o mais breve possível para que as estratégias que irão satisfazer a Certificação possam ser integradas desde o início. A etapa de documentação inclui documentos e desenhos do projeto, declarações de garantia da equipe de projetos, além da necessidade de revisão desta documentação para certificação final. Na fase de verificação de desempenho, testes são realizados no local após a ocupação e durante a operação do edifício, procedimentos necessários para avaliar e validar o desempenho previsto. A certificação é concretizada após a validação do projeto quanto à conformidade da documentação e resultados de desempenho. A recertificação garante, a cada três anos, o alto nível do projeto em relação ao design, operação e manutenção ao longo do tempo.
Níveis e critérios para certificação WELL
A certificação pode ser atingida em três níveis, Silver, Gold e Platinum. Para conquistar qualquer um dos níveis é necessário o atendimento de todas as pré-condições estabelecidas nas diretrizes da certificação. Para obtenção de níveis mais elevados o projeto deve apresentar um alto percentual de otimização de recursos.
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