Turnover – Saiba como evitar a rotatividade e reter seus talentos

Uma pesquisa da Robert Half e publicada na EXAME aponta que a rotatividade dos trabalhadores brasileiros aumentou em 82%, no período de 2011 a 2014, contra 38% no mundo. Segundo a publicação, os principais motivos que levam os funcionários a deixarem seus empregos no Brasil são:

  • remuneração baixa e falta de reconhecimento (33%)
  • desmotivação (30%)
  • preocupação com o futuro da companhia (29%)
  • baixo equilíbrio entre trabalho e vida pessoal (26%)

 

No mundo todo, a média do turnover foi de 56%, enquanto que no Brasil as empresas tiveram dificuldade em reter 59% dos seus talentos.

Um artigo publicado pelo Marcílio Drummond, na Jusbrasil, mostra que perder colaboradores é sempre nocivo para uma organização, ainda mais quando se trata de bons funcionários. Além disso, diz ele, outro problema é que os empresários têm que arcar com os seguintes gastos:

  • rescisão do antigo profissional;
  • despesas de seleção do novo contratado;
  • disponibilizar outro profissional para treinamento e capacitação do novo colaborador.

Mas como evitar fatores que causam um alto índice de turnover e que estão diretamente ligados à motivação no ambiente de trabalho?

Bem, o artigo também lista algumas dicas para reduzir a rotatividade de colaboradores da sua empresa.

  1. Faça uma entrevista pessoal com o colaborador demitido ou que pediu demissão para entender o real motivo;
  2. Compare o salário que é oferecido pela sua empresa com outras similares e concorrentes;
  3. Perceba se sua empresa tem um plano de carreira claro e transparente;
  4. Observe como é feita a capacitação e reciclagem dos seus funcionários;
  5. Leia atentamente, se houver, as políticas de plantão de finais de semana, feriados e horas extras;
  6. Confira os atestados médicos;
  7. Leia ou faça pesquisas de clima na sua empresa.

 

Além dos pontos importantíssimos levantados acima e levando em conta que um ambiente de trabalho saudável influi e muito na decisão dos colaboradores em deixar ou não a empresa, faça-se também as seguintes perguntas:

Sua empresa…

  1. Possui políticas de trabalho, viagens, suporte a família, sono, saúde, alimentação e atividades físicas? Nos dias de hoje as pessoas não buscam apenas salário, mas outros benefícios que as permitam ter uma melhor qualidade de vida e serem mais saudáveis.
  2. Se preocupa com os indicadores de absenteísmo, presenteísmo e engajamento? Enquanto que o absenteísmo ocorre muitas vezes devido a problemas de saúde e familiares dos colaboradores, o presenteísmo atua no sentido de a pessoa estar de corpo presente no trabalho, porém seu pensamento está nas próximas férias. Já uma pessoa extremamente desengajada não só é improdutiva como também prejudica a empresa propositadamente.
  3. Promove uma qualidade do ar interna saudável e fornece água para consumo humano livre de contaminantes e gosto? Muitas vezes, pequenas intervenções no sistema de ventilação e ar condicionado, além de fornecimento de água potável para consumo com ótima qualidade são fatores que contribuem para diminuir o absenteísmo dos seus colaboradores por problemas de saúde e melhorar o rendimento no trabalho.
  4. Faz pesquisas de clima e de conforto? Entender como as pessoas se sentem no trabalho, se o mobiliário é confortável, se a iluminação está adequada, se a temperatura agrada a maioria, se os ruídos não estão atrapalhando a produtividade, são formas de prever a satisfação dos colaboradores como um todo e elaborar planos de correção e ação para estimular a produtividade e o engajamento dos seus funcionários.

Promova um ambiente saudável, mostre para seus colaboradores que a empresa está alinhada com suas metas pessoais e que está disposta a influenciar direta e indiretamente na sua saúde, qualidade de vida e bem-estar. Ninguém deixa seu posto e vai para um concorrente apenas por salário, muitos outros fatores são levados em consideração nessa transição. O baixo equilíbrio entre salário e vida pessoal é o responsável por 26% das mudanças de emprego. Por isso, saia na frente e retenha seus talentos. Nunca se esqueça, são eles a sua empresa.

Obrigado e até a próxima!

StraubJunqueira

Você se preocupa com a qualidade do ar dentro do seu escritório?

Um estudo divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) mostra que 92% da população mundial vive em áreas com níveis de contaminação acima do recomendado. Segundo o IWBI – International WELL Building Institute, a poluição do ar é a número 1 das causas de mortalidade prematura com 7 milhões no mundo ou 1/8 das mortes prematuras global. No BRASIL são 41,7 mil mortes por ano.

A má qualidade do ar está associada a problemas de saúde como asma, alergias, dores de cabeça, câncer de pulmão, irritações de garganta, nariz e olhos, dentre muitos outros. A CETESB monitora de perto a qualidade do ar externo no Estado de São Paulo e você pode conferir nesse LINK.

Mas e a qualidade do ar dentro do seu escritório? Você sabe como ela está?

O ar interno das edificações pode ser degradado devido a má qualidade do ar externo e a baixa ventilação desses ambientes expõe as pessoas a presença de COVs (Compostos Orgânicos Voláteis), PAHs (Hidrocarbonetos Aromáticos Policíclicos), micróbios, particulados, ozônio, monóxido de carbono, dióxido de nitrogênio, dióxido de enxofre e UFA! Além disso, a baixa qualidade da ventilação permite que o ambiente seja ocupado pelo CO2. Sabe aquela dor de cabeça no fim do dia ou aquele cansaço extremo que não te deixa focar no trabalho? Prazer, CO2.

Mas o que podemos fazer para melhorar a qualidade do ar? Podemos juntar as mãos para o céu e rogar um “Livrai-nos do Mal” ou podemos adotar algumas boas práticas como:

  1. Monitorar e controlar a qualidade do ar interno utilizando equipamentos que meçam o CO2, ozônio, temperatura, umidade e particulados.
  2. Ter certeza que o seu sistema de ar condicionado tem renovação do ar e que a taxa de renovação atende a densidade de pessoas do seu escritório.
  3. Fumar dentro de ambientes fechados já é proibido por lei, contudo é preciso advertir as pessoas para que fumem longe de aberturas como portas e janelas e das tomadas de ar externo do sistema de ar condicionado.
  4. Ainda sobre a entrada de ar externo do sistema de ar condicionado, tenha certeza que o mesmo não está em local onde há passagem de veículos, perto de fontes contaminantes e que ele não esteja obstruído.
  5. Instalar filtros finos no sistema de ar condicionado para reter os particulados. (E não esquecer da manutenção).
  6. Fazer a limpeza periódica dos dutos do sistema de ar condicionado.
  7. Quando for fazer reformas ou reparos no escritório, utilizar produtos como tintas, colas, adesivos e selantes que tenham baixo COV – Composto Orgânico Volátil.
  8. Fazer inspeções periódicas nos ambientes para verificar a presença de mofo e controlar a umidade internamente para que fique entre 40% e 60%.
  9. Ter um bom capacho na entrada do edifício e/ou escritório para que as pessoas não levem a sujeira da rua para dentro dos ambientes.
  10. Utilizar produtos de limpeza e pesticidas menos agressivos para a saúde humana.
  11. Ao abrir a janela do escritório, ter certeza que a qualidade do ar externo está boa e não contaminará os ambientes internos.

São procedimentos simples, porém que deixamos de lado no dia a dia. Adotar políticas para verificar e corrigir os problemas encontrados é uma ótima maneira de controlar a qualidade interna do ar dentro do seu escritório.

Abraços e até a próxima.

Obs. Não deixe de comentar!

Eduardo Straub

Sócio-Proprietário da StraubJunqueira

Consultoria Especializada em Construção Sustentável e Qualidade de Vida, Saúde e Bem-Estar

Veja 6 formas de como motivar seus colaboradores

Muito se fala de engajamento de colaboradores. Mas o que, de fato, podemos fazer para trazer um ambiente de trabalho mais saudável e mais produtivo?

Antes, vamos entender um pouco como está a motivação dos trabalhadores no mundo. Uma pesquisa recente, realizada pela PwC, Gallup e Linkedin, mostra que 63% dos CEOs estão preocupados com a disponibilidade das pessoas para as posições chave, 85% da mão de obra global está ativamente ou passivamente buscando por novas posições e 87% da mão de obra global está desengajada ou ativamente desengajada. Em outras palavras, está complicado encontrar as pessoas certas, mais difícil ainda é manter as pessoas nas empresas e ainda por cima é preciso deixar os colaboradores motivados.

Uma outra pesquisa realizada pela Gallup traz que somente 16% da mão de obra alemã está engajada, o absenteísmo é 67% maior em colaboradores extremamente desengajado, em comparação com os engajados, e somente 16% dos empregados desengajados recomendariam os produtos ou serviços de suas empresas. Resultado, a mão de obra ativamente desengajada na Alemanha vem causando um prejuízo entre 75 e 100 bilhões de Euros anualmente por perda de produtividade.

No Brasil, um estudo de 2012 mostra que o engajamento da mão de obra brasileira é de 27% contra 62% de desengajamento e 12% de ativamente desengajado.

Fonte: Gallup, 2012.

Mesmo o Brasil estando acima da média global na questão do engajamento e na terceira posição, considerando as Américas do Sul e Central, ainda há um longo caminho a ser percorrido pelo empresariado para estimular seus colaboradores a serem mais produtivos. Abaixo, vamos listar 6 formas para motivar seus colaboradores.

  1. Tenha um Escritório e Ambiente Saudável

Crie um ambiente de trabalho que propicie o bem-estar, qualidade de vida e saúde dos seus colaboradores. Faça pequenas melhorias no seu escritório ou ambiente interno para proporcionar uma melhor qualidade do ar, da água, iluminação e conforto para os seus empregados. Além disto, implemente políticas que estimulem os seus colaboradores a praticarem atividades físicas, se alimentarem adequadamente e restaurarem sua saúde mental.

  1. Evite Tensões

Ao invés de criar tensões com seus colaboradores, tente encorajá-los. Busque formas que permitam que seus funcionários utilizem suas melhores habilidades e características. Quando os funcionários são incentivados a serem eles mesmos e não o que os outros querem que eles sejam, eles começam a abraçar uma atitude empreendedora que não estava sendo alavancada anteriormente.

  1. Detecte a Capacidade mais positiva nos seus Colaboradores

Todos querem apreciar suas funções e trabalho, dessa forma, permita que seus colaboradores se envolvam com o negócio de forma a gerar os resultados que você precisa, dando-lhes a flexibilidade para navegar e explorar como eles podem melhor contribuir para a sua empresa.

  1. Empodere e Descubra o Potencial dos seus Colaboradores

Coloque seus funcionários em situações que irão fortalecer sua autoconfiança. Parece simples, porém, é preciso observar, permitir falhas e ajudar a resolver os problemas que aparecerem enquanto eles exploram suas possibilidades.

  1. Coloque seus Colaboradores em Posição de Influência

Além de empoderar seus funcionários, coloque-os em posição de influência para ver como eles regem em novas funções. Observe como eles lideram e cooperam com os outros colaboradores, lembrando-se que os mais engajados, são aqueles em quem os líderes mais confiam.

  1. Compartilhe o Sucesso da Empresa com seus Colaboradores

Compartilhar o sucesso da empresa com seus funcionários e fazer com que se sintam uma parte importante de suas realizações é um sinal de confiança, que estimula o engajamento de forma orgânica.

Observando as 6 formas acima para estimular o engajamento dos colaboradores, percebe-se que os itens 2 a 6 são resultantes da influência dos líderes do seu escritório e a única forma de estímulo para aumento de produtividade, através de melhorias na qualidade de vida, saúde e bem-estar, é o item 1.

Criar ambientes internos de escritórios saudáveis é a melhor forma de diminuir o absenteísmo por motivos de saúde e aumentar o engajamento e produtividade através de melhorias no ambiente construído. E para que vocês entendam um pouco mais como vemos este processo, vamos deixá-los com a figura abaixo.

Obrigado e até a próxima!

StraubJunqueira

Escritórios saudáveis são mais produtivos

Desde o início do milênio, o setor da construção civil vem vivenciando uma transformação em como projetar e construir de maneira a mitigar os impactos negativos no meio ambiente, na mobilidade urbana, no uso de materiais e produtos e, principalmente, na redução dos custos operacionais com a eficiência hídrica e energética.

Os conceitos e as certificações para greenbuildings vem subindo a régua a cada ano. Porém, uma pergunta ficou. “Ótimo, estamos construindo de forma mais sustentável. Mas e as pessoas que habitam as edificações? Estamos preocupados com elas?”

Bem, a resposta veio em Outubro de 2014 com a certificação WELL.

Vou abrir um parêntese para dizer que nesse artigo não pretendo escrever sobre o que é a certificação WELL, mas qual a relação entre saúde e produtividade. Contudo, se você quiser saber mais sobre o WELL e seus conceitos, deixo alguns links de outras publicações que fiz a respeito logo abaixo da minha assinatura em Qualidade de Vida, Saúde e Bem-Estar.

A figura abaixo traduz bem onde eu quero chegar. Ou seja, em ambientes em que as pessoas sentem-se mais saudáveis tanto física quanto mentalmente gera um maior bem-estar, eleva a qualidade de vida, traz mais felicidade, aumenta o engajamento e, consequentemente, faz com que todos os ocupantes fiquem mais produtivos. E quando falamos em produtividade, também falamos em absenteísmo, presenteísmo e de retorno financeiro para o investidor.

Um estudo intitulado como “O Impacto do Bem-Estar nos Custos e no Desempenho Organizacional” mostra que se for aumentado em 10% o bem-estar dos colaboradores, isso resulta em um aumento de 5% na performance no trabalho e de 6% de melhores dias de trabalho. Além disso, há uma redução de 5% de abstenções no trabalho não agendadas, 16% de idas a salas de emergências, de 20% em entradas em hospitais, 24% de redução no presenteísmo, 60% com custos médicos e 66% com custos de prescrições médicas. Lembrando que os planos de saúde são o 2º maior encargo na folha de pagamento das empresas.

A Gallup também fez uma análise em mais de 250 pesquisas e estudos, cobrindo mais de 200 organizações e comparou os colaboradores mais engajados com os menos engajados. O resultado foi que os colaboradores mais engajados são 22% mais lucrativos para as empresas, 21% mais produtivos, são 10% melhor avaliados pelos clientes, faltam 37% menos no trabalho, a qualidade do trabalho é superior, a rotatividade desses profissionais nas empresas caem em 45% e são menos propensos a sofrer acidentes de trabalho. Além disso, com funcionários mais engajados e produtivos, as empresas ficam mais enxutas, não necessitando contratar mais de uma pessoa para determinada tarefa.

Por fim, quero deixar uma reflexão. Pesquisas realizadas recentemente pelo PwC, Linkedin e Gallup mostram que o mercado de trabalho está desengajado e buscando por novas oportunidades. Ou seja, está difícil recrutar, mais difícil ainda em reter os talentos e, principalmente, complicado de manter o colaborador engajado.

Empresas sólidas tem um time de colaboradores engajados e produtivos. Por isso que a saúde dos escritórios e dos espaços internos das edificações é um passo importante para que tudo isso aconteça. No fundo mostra a relação e confiança que as empresas tem junto aos seus funcionários. Outro dia li aqui mesmo no Linkedin uma publicação em que diziam que não existe mais o B2B e B2C, agora é o H2H (Human To Human)… achei isso bem real e verdadeiro.

Abraços e até a próxima.

Obs. Não deixe de comentar!

Eduardo Straub

Sócio-Proprietário da StraubJunqueira

Consultoria Especializada em Construção Sustentável e Qualidade de Vida, Saúde e Bem-Estar

StraubJunqueira em evento com o VP do IWBI

Ontem, 17/05, participamos da palestra de Stephen Brow – Vice Presidente do IWBI (International Well Building Institute) – em evento fechado promovido pela Core Net Brasil.

Stephen explicou aos convidados os benefícios da nova Certificação Well e demonstrou alguns estudos de caso inovadores ao redor do planeta.

Após a palestra, nos reunimos com ele para conversar sobre o mercado brasileiro e projetos novos em andamento.

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Tendências para o Setor Residencial

Estamos de mudança! Uma mudança comportamental. E o caminhão baú que veio buscar nossas condutas já está lá fora. Ele chegou devagarzinho, ainda de madrugada, e aguardou até que o Sol tímido aparecesse para dizer que já era hora. Duas buzinadas foram o suficiente para nos acordar e nos fazer lembrar que ainda tínhamos que empacotar boa parte das nossas atitudes e maneiras de como vemos o mundo. A correria começou e o motorista, percebendo nossa agitação e receio, se mostrou impaciente.

Em uma palestra intitulada “Sair-se bem com atitudes verdes”, o professor Geoffrey Heal, da Columbia Business School, descreveu um experimento realizado em uma loja de departamentos em Manhattan. O estudo analisou dois conjuntos de toalhas feitos por marcas concorrentes, produzidos de forma sustentável, com algodão orgânico e mediante condições de comércio justo. Nenhuma informação a esse respeito foi dada inicialmente aos consumidores. Posteriormente, um dos conjuntos de toalha recebeu um “selo verde”, o que resultou em um aumento de 10% nas vendas. O volume de vendas só caiu para o nível antigo quando o preço desse mesmo jogo de toalhas subiu 20%. Os selos do primeiro conjunto foram então retirados e foi a vez do segundo receber a etiqueta que afirmava que o produto tinha sido produzido respeitando as normas de responsabilidade socioambiental. Assim como o primeiro, foi a vez do segundo ter suas vendas disparadas. (Corporação 2020, p.154)

Em média, 40% da população brasileira indica que a certificação ambiental é importante e aceita pagar até 10% mais caro por produtos com selos verdes, 36% acreditam que as etiquetas ambientais são capazes de certificar a sustentabilidade do processo produtivo da mercadoria, e 98% optariam por fornecedores de produtos certificados (Federação Brasileira de Bancos, 2010).

Uma pesquisa realizada pela CBIC em 2013 com 1.123 entrevistados de 23 estados brasileiros sobre diferenciais buscados em imóveis chegou no seguinte resultado:

Interessante ver que a economia não é o fator determinante para a compra de um imóvel. Um artigo bem interessante da Galeria da Arquitetura traz o conceito da arquitetura residencial nos dias de hoje. “Nas últimas décadas, novos ambientes ganharam destaque em projetos residenciais, como closets, home-office e academia, recebendo a mesma atenção dos tradicionais cômodos de uma casa. Nos apartamentos, o que vêm ganhando espaço são as varandas gourmet, vistas como um espaço ideal para reunir familiares e amigos.” Inclusive, se olharmos para os edifícios residenciais, hoje não basta mais somente um jardim bonito. O que as pessoas buscam é uma área externa com um jardim bonito, brinquedoteca, playground, salão de jogos, quadra poliesportiva, piscina, sala de ginástica com aparelhos modernos, spa, e por aí vai.

Engraçado que quando vejo isso, me vem à cabeça ‘Conforto! Conforto! Conforto! Sustentabilidade! Sustentabilidade! Sustentabilidade! Qualidade de vida! Qualidade de vida! Qualidade de vida!’

Mas lembre-se, estamos no final da nossa rua com nosso caminhão de mudanças e novas tendências surgirão ao dobrarmos a esquina.

“Os millennials estão aí!” Ouvimos sempre como se fosse algo com que, ou quem, tivéssemos com que nos preocupar. Um artigo da Forbes, escrito pelo Dan Schawbel, alerta que eles já representam grande parte da população mundial, com grande poder econômico, que influenciam a todas as gerações, vieram para mudar o mundo e, que ao contrário do que se imaginava, é uma geração super fiel a marcas desde que estas demonstrem qualidade e responsabilidade socioambiental em seus produtos.

Para comprovar essa tendência, uma pesquisa realizada nos Estados Unidos mostra o quanto as pessoas, por idade, estão propensas a pagar por uma casa saudável. O resultado foi que tanto os Millennials quanto os aposentados pagariam a mais por uma residência saudável.

Ainda sobre o mesmo gráfico, porém, juntando o percentual das pessoas que pagariam a mais por uma residência saudável e comparando com o percentual dos que não pagariam a mais ou dos que não souberam responder, temos:

O que será que nos espera? O Global Wellness Institute sinaliza que o mundo se prepara para viver o momento da qualidade de vida, bem-estar e saúde nos próximos 5 a 10 anos. Então, aquele conceito sobre edifícios residenciais com spas, jardins bonitos, playgrounds, varandas gourmets… já não será mais suficiente. As pessoas buscarão isso também, mas elas estarão mais propensas por edifícios que atendam outras de suas necessidades, edifícios que tenham em seu conceito uma preocupação com sua saúde e bem-estar. Que tenham planos de qualidade do ar e da água para consumo, que priorizem a iluminação circadiana, que lhes traga conforto acústico, térmico e de odores, que as façam sentir-se bem a ponto de se sociabilizarem com seus vizinhos, que integre conceitos de biofilia e beleza, que permita uma melhor concentração de seus ocupantes para tarefas diárias como estudo e home office, além de proporcionar paz e tranquilidade.

Toda mudança é uma grande confusão. Mistura sentimentos de medo, desafio e esperança. E no meio disso tudo há ainda quem perguntará, atônito “Esquecemos da segregação, do poder e do materialismo! Vamos voltar para buscar?”

O motorista irá sorrir e dizer “Não precisamos disso, para onde vamos teremos unidade, paz e comunidade.”

Abraços e até a próxima.

Obs. Não deixe de comentar!

Eduardo Straub

StraubJunqueira estará na maior conferência de construção sustentável da América Latina

A StraubJunqueira estará presente 8ª Greenbuilding Brasil Conferência Internacional e Expo que acontecerá no mês de agosto no São Paulo Expo.

No dia 09/ago, o Eng. Eduardo Straub participará, em conjunto com especialista do International Well Building Institute e do Green Bussiness Certification Inc. da palestra “Well e Leed: alinhamento para sustentabilidade avançada” às 9:30h, sala 1.

Na ocasião serão apresentadas as complementariedades de ambas as certificações e como o projeto pode explorar ao máximo os benefícios de se trabalhar com o LEED e o WELL em um único projeto.

Para saber mais e se inscrever no evento:

https://goo.gl/DZYrcr

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1ª Certificação WELL da Latina América

Com muito orgulho e satisfação, a SJ entregou hoje a placa de reconhecimento da primeira Certificação WELL da América Latina, 11a do Mundo!

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O ambiente construído pode moldar nossos hábitos e escolhas, regular nosso ciclo circadiano, nos influenciar entre escolhas saudáveis ou não, e influenciar passivamente nossa saúde através da qualidade geral do nosso entorno.

Saúde e bem-estar é uma das indústrias que mais cresce no mundo, e os consumidores estão impactando essa demanda crescente. Na indústria de construção, a preocupação com a saúde tem cada vez mais influência nas decisões de projeto, e a tendência é um rápido crescimento nos próximos dois anos.

A Certificação WELL é a primeira a colocar as pessoas no centro das decisões de projeto, dando suporte a indústria médica e a medicina preventiva, tendo em vista que 90% dos custos operacionais anuais das empresas são os seus colaboradores (entre salários e benefícios). Isso significa que mesmo um pequeno impacto na produtividade, no engajamento e na satisfação no local de trabalho pode ter grandes retornos sobre o investimento.

A SETRI alcançou a Certificação WELL nível Ouro! Parabéns!

#Setri #WellSetri #CertificaçãoWELL #wellcertification

 

Certificação WELL – Saúde, Bem Estar, Produtividade e o Case SETRI

A SJ saiu na revista Greenbuilding Brasil #11 de janeiro 2017 falando sobre Saúde e Bem estar e o case da primeira Certificação WELL da América Latina!

O matéria expõe a importância de se pensar nas pessoas como foco de desenvolvimento dos projetos, levando em consideração a saúde e bem-estar dentro dos ambientes construídos, além de apresentar o case do escritório SETRI (1 da América Latina), suas dificuldades e aprendizados.

Confira a matéria na íntegra no link a partir da pg. 28

Certificação focada na saúde e bem-estar

A SJ saiu na revista INFRA Outsorcing&Workplace!!

Confiram a matéria na íntegra logo abaixo ou pelos links da revista.

https://goo.gl/SjYjxq 

https://goo.gl/wUdCuc 

Criada pelo IWBI – International Well Building Institute e lançada oficialmente em fevereiro de 2015, a certificação Well é a primeira focada na saúde e bem-estar das pessoas e atua de forma consonante e complementar a outros processos de certificação ambiental, tais como o LEED ou o Living Building Challenge. O IWBI acredita que os edifícios não devem ser melhores apenas para o planeta, mas também para as pessoas que os habitam, aproveitando o ambiente construído como um veículo de melhoria da saúde humana, bem-estar e conforto, melhorando os padrões de qualidade de vida e consequentemente o desempenho dos ocupantes.
Semelhante ao LEED, o Well possui 102 características descritivas e de desempenho classificadas entre pré-condições (obrigatórias) e otimizações (opcionais), que somadas devem satisfazer uma quantidade mínima e determinar o nível da certificação que varia entre prata, ouro ou platina. Já o conjunto de características esta subdividido em sete áreas de avaliação: ar, água, alimentação, iluminação, saúde física, conforto e mente e juntas trazem benefícios para os principais sistemas funcionais do corpo humano: cardiovascular, digestivo, endócrino, imunológico, tegumentar, muscular, nervoso, respiratório, ósseo e urinário.
Segundo a Arquiteta Luiza Junqueira, o primeiro projeto Well da StraubJunqueira, no Brasil, foi a certificação da empresa Setri, que tem um escritório comercial de 50 m2 de área total construída. A empresa possui somente três ocupantes, todos sócios, o que facilitou a implantação de alguns dos procedimentos e políticas que são exigidos pelo Well. Além disso, por tratar-se de uma empresa cujo core business é desenvolver serviços ligados à saúde e à qualidade de vida das pessoas dentro das edificações, a Setri entendeu que essa seria uma boa oportunidade para demonstrar sua preocupação com o tema. Seu know-how facilitou bastante na aplicação e atendimento dos requerimentos, principalmente no que tange a qualidade da água.
Para adaptar o escritório, uma série de mudanças físicas e comportamentais, como a mudança de velhos hábitos, foram incorporadas. Veja algumas dessas mudanças:
• Instalação de filtros mais eficientes no sistema de ar condicionado, associado a equipamentos que monitoram os níveis de umidade relativa do ar e acionam dispositivos que garantem a correção para níveis adequados de conforto, ora umidificando, ora fazendo a desumidificação.
• Substituição de todas as lâmpadas, visando atender uma coloração mais confortável para o desenvolvimento de tarefas dentro de um escritório e para favorecer o ritmo circadiano, responsável pelo relógio interno existente em humanos e animais, e sincronizar as funções fisiológicas no ciclo de 24 horas;
• Instalação de iluminação de tarefa e ventiladores de mesa que proporcionam conforto e autonomia a cada um dos usuários.
• Instalação de equipamentos que monitoram os níveis de qualidade do ar e iluminância.
• Substituição de todos os produtos e equipamentos de limpeza e higiene pessoal, bem como treinamento dos ocupantes e equipe de limpeza para novos procedimentos de manipulação e uso desses produtos. A importância de treinar os ocupantes, bem como formalizar essas informações em políticas do escritório, garante que a informação perdure no projeto e não vá embora com as pessoas.
• Instalação de novo mobiliário e adaptação do existente para garantir melhor ergonomia e conforto, garantindo maior flexibilidade e movimentos físicos aos usuários como estações para trabalhos para tarefas de pé e pequenas bicicletas ergométricas embaixo das mesas.
• Instalação de vegetação para maior contato do usuário com a natureza, incorporando os conceitos de biofilia.
• Implantação de uma série de políticas que visam à mudança de hábitos de alimentação para padrões mais saudáveis, o incentivo a prática de atividades físicas e ao bem-estar, políticas de transporte alternativo, incentivo a práticas altruístas, a implantação de novos procedimentos de compras e descarte dos resíduos, entre outras.